"O facto de que muito do que se repetia acerca do mercado - nessa altura e actualmente - não correspondia à realidade é importante, mas não é extraordinário. Entre os seres humanos, existe uma espécie de interação que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe."
"A sabedoria é muitas vezes uma abstracção relacionada não com os factos ou com a realidade, mas com os homens que a exibem e a forma como a exibem."
(pg.103)
"De todos os mistérios do mercado bolsista, o mais impenetrável é a razão por que existe um comprador para cada pessoa que deseja vender"
(pg. 130)
"Apesar de muitas vezes se sugerir o contrário, as pessoas deixam-se muito rapidamente seduzir pelo poder. ... ... como comprovamos fantasmas de muitos tiranos, de Júlio César a Benito Mussolini, somos muito cruéis para com aqueles que, tendo tido poder, o perdem ou são eliminados. Nessa altura, para além do ódio em relação à sua arrogância do passado, são também vítimas do desprezo pela sua presente fraqueza. Sofrem todas as indignidades possíveis."
(pg. 150)
in "Crash 1929" by John Kenneth Galbraith
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Strategic decisions: When can you trust your gut?
"My general view, though, would be that you should not take your intuitions at face value. Overconfidence is a powerful source of illusions, primarily determined by the quality and coherence of the story that you can construct, not by its validity. If people can construct a simple and coherent story, they will feel confident regardless of how well grounded it is in reality."
"We associate leadership with decisiveness. That perception of leadership pushes people to make decisions fairly quickly, lest they be seen as dithering and indecisive."
by Daniel Kahneman
"What concerns me is the tendency to marginalize people who disagree with you at meetings. There’s too much intolerance for challenge. As a leader, you can say the right things—for instance, everybody should share their opinions. But people are too smart to do that, because it’s risky. So when people raise an idea that doesn’t make sense to you as a leader, rather than ask what’s wrong with them, you should be curious about why they’re taking the position. Curiosity is a counterforce for contempt when people are making unpopular statements."
by Gary Klein
"We associate leadership with decisiveness. That perception of leadership pushes people to make decisions fairly quickly, lest they be seen as dithering and indecisive."
by Daniel Kahneman
"What concerns me is the tendency to marginalize people who disagree with you at meetings. There’s too much intolerance for challenge. As a leader, you can say the right things—for instance, everybody should share their opinions. But people are too smart to do that, because it’s risky. So when people raise an idea that doesn’t make sense to you as a leader, rather than ask what’s wrong with them, you should be curious about why they’re taking the position. Curiosity is a counterforce for contempt when people are making unpopular statements."
by Gary Klein
sábado, 19 de dezembro de 2009
Instinto Fatela
Ela olhou para mim de lado. Um olhar desconfiado mas ao mesmo tempo atrevido. Foi como se falasse e estivesse a pedir algo. Talvez fosse eu a imaginar coisa devido ao meu estado... de desesperado decadente.
Aproximei-me e tentei obter algo, como tantas outras vezes. Confesso que o local não seria o mais apropriado, mas não custa nada tentar. Podia ser que fossemos encaminhados para o local adequado ou, no mínimo, mais discreto.
Falso alarme. Não passou tudo de uma provocação involuntária, como tantas outras. O meu instinto falhou uma vez mais.
Fica para o Fim de semana.
Aproximei-me e tentei obter algo, como tantas outras vezes. Confesso que o local não seria o mais apropriado, mas não custa nada tentar. Podia ser que fossemos encaminhados para o local adequado ou, no mínimo, mais discreto.
Falso alarme. Não passou tudo de uma provocação involuntária, como tantas outras. O meu instinto falhou uma vez mais.
Fica para o Fim de semana.
Needing love and compassion
When you feel down and you think you can't achieve your goals it's time to think twice. You cannot give up the fight. No one can take you down.
And if I feel alone and unsupported?
Things will get better... No matter how long you walk on the rain, you will get the sunshine one of this days.
Don't sway and... Once upon a time...
And if I feel alone and unsupported?
Things will get better... No matter how long you walk on the rain, you will get the sunshine one of this days.
Don't sway and... Once upon a time...
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Zorro - O começo da lenda
"Na nova nação americana, os homens brancos controlavam a democracia; em Grande Isle todos a exerciam, menos as mulheres, claro. As peculiares ideias de Laffite pareciam-lhe dignas de consideração. O homem sustentava que os poderosos inventam leis para conservarem os seus privilégios e controlarem pobres e descontentes, em vista do que seria muito estúpido da sua parte obedecer-lhes. Por exemplo, os impostos, que, no fim de contas, eram os pobres que pagavam, enquanto os ricos arranjavam maneira de fugir-lhes. Sustentava que ningém, e muito menos o Governo, podia tirar-lhe uma talhada do que era seu. Diego fez-lhe ver certas contradições. Laffite castigava com chicotadas o roubo entre os seus homens, mas o seu império económico apoiava-se na pirataria, uma forma superior de roubo. O corsário retorquiu que nunca tirava aos pobres, só aos poderosos. Não era pecado, mas sim virtude, despojar os navios imperiais do que era roubado a ferro e chicote nas colónias."
in "Zorro - O começo da lenda" (pg. 344) by Isabel Allende
"Homem que rouba pouco é Ladrão,
Homem que rouba muito é Barão,
Homem que rouba muito e esconde,
É promovido de Barão a Visconde"
in "1808"
in "Zorro - O começo da lenda" (pg. 344) by Isabel Allende
"Homem que rouba pouco é Ladrão,
Homem que rouba muito é Barão,
Homem que rouba muito e esconde,
É promovido de Barão a Visconde"
in "1808"
O Mundo é Plano
"Normalmente, nem se trata de um passado real, mas sim de um passado imaginado e adornado. Essas sociedades concentram toda a sua imaginação no embelezamento desse passado imaginado e apegam-se a ele como a um rosário ou a uma parte integrante do terço das aflições, em vez de imaginarem um futuro melhor e agirem com base nisso."
"Temos de reconhecer que os nossos inimigos nunca poderão derrotar-nos. Só nós podemos derrotarmo-nos a nós mesmos, se mandarmos fora o livro de regras com que regemos há muito, muito tempo."
in "O Mundo é Plano" (pg 490) by Thomas L. Friedman
"Temos de reconhecer que os nossos inimigos nunca poderão derrotar-nos. Só nós podemos derrotarmo-nos a nós mesmos, se mandarmos fora o livro de regras com que regemos há muito, muito tempo."
in "O Mundo é Plano" (pg 490) by Thomas L. Friedman
sexta-feira, 17 de julho de 2009
O primeiro ser a pisar a lua

Estava na cama com a minha mulher. Estavamos a ter relações sexuais. No mesmo momento que o homem pisou a lua chegamos, também, nós dois. Na verdade, penso que pisamos a lua milésimos de segundo primeiro que esse senhor! A minha mulher primeiro que eu, suspeito. Mas também por uns miseros milésimos. Portanto, uma salva de palmas para a Mrs Ipsilon! O verdadeiro primeiro Ser Humano a pisar a lua!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Massagens
Já lá vão alguns anos desde que as cancelas de bilhetes magnéticos dos comboios foram substituidas por cancelas com leitura de bilhetes sem contacto.
O funcionamento é bastante simples. Basta aproximar o bilhete do local indicado e, se o bilhete for válido, a passagem será concedida. O sistema tem algumas falhas, mas acho que a maior falha é dos clientes do comboio. Todos os dias assisto a uma sessão de massagens com bilhetes no leitor. A técnica é aproximar o bilhete e agitá-lo de um lado para o outro, como se tivesse a fazer uma massagem à maquina, até que a cancela abra... Esta técnica é normalmente praticada por mulheres de todas as raças e feitios. E ressalvo que me chateia um pouco. Porque? Porque uma grande percentagem de vezes dá erro na leitura, de modos que ficamos retidos durante mais alguns segundos até que tentem segunda, terceira ou mesmo quarta vez... Felizmente desistem rápido, mas sem antes mandar umas bocas às máquinas e dizerem que aquilo lhes acontece constantemente, com cara bastante irritada.
O funcionamento é bastante simples. Basta aproximar o bilhete do local indicado e, se o bilhete for válido, a passagem será concedida. O sistema tem algumas falhas, mas acho que a maior falha é dos clientes do comboio. Todos os dias assisto a uma sessão de massagens com bilhetes no leitor. A técnica é aproximar o bilhete e agitá-lo de um lado para o outro, como se tivesse a fazer uma massagem à maquina, até que a cancela abra... Esta técnica é normalmente praticada por mulheres de todas as raças e feitios. E ressalvo que me chateia um pouco. Porque? Porque uma grande percentagem de vezes dá erro na leitura, de modos que ficamos retidos durante mais alguns segundos até que tentem segunda, terceira ou mesmo quarta vez... Felizmente desistem rápido, mas sem antes mandar umas bocas às máquinas e dizerem que aquilo lhes acontece constantemente, com cara bastante irritada.
Subscrever:
Mensagens (Atom)