sábado, 19 de dezembro de 2009

Instinto Fatela

Ela olhou para mim de lado. Um olhar desconfiado mas ao mesmo tempo atrevido. Foi como se falasse e estivesse a pedir algo. Talvez fosse eu a imaginar coisa devido ao meu estado... de desesperado decadente.
Aproximei-me e tentei obter algo, como tantas outras vezes. Confesso que o local não seria o mais apropriado, mas não custa nada tentar. Podia ser que fossemos encaminhados para o local adequado ou, no mínimo, mais discreto.
Falso alarme. Não passou tudo de uma provocação involuntária, como tantas outras. O meu instinto falhou uma vez mais.
Fica para o Fim de semana.

Needing love and compassion

When you feel down and you think you can't achieve your goals it's time to think twice. You cannot give up the fight. No one can take you down.

And if I feel alone and unsupported?
Things will get better... No matter how long you walk on the rain, you will get the sunshine one of this days.

Don't sway and... Once upon a time...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Zorro - O começo da lenda

"Na nova nação americana, os homens brancos controlavam a democracia; em Grande Isle todos a exerciam, menos as mulheres, claro. As peculiares ideias de Laffite pareciam-lhe dignas de consideração. O homem sustentava que os poderosos inventam leis para conservarem os seus privilégios e controlarem pobres e descontentes, em vista do que seria muito estúpido da sua parte obedecer-lhes. Por exemplo, os impostos, que, no fim de contas, eram os pobres que pagavam, enquanto os ricos arranjavam maneira de fugir-lhes. Sustentava que ningém, e muito menos o Governo, podia tirar-lhe uma talhada do que era seu. Diego fez-lhe ver certas contradições. Laffite castigava com chicotadas o roubo entre os seus homens, mas o seu império económico apoiava-se na pirataria, uma forma superior de roubo. O corsário retorquiu que nunca tirava aos pobres, só aos poderosos. Não era pecado, mas sim virtude, despojar os navios imperiais do que era roubado a ferro e chicote nas colónias."

in "Zorro - O começo da lenda" (pg. 344) by Isabel Allende


"Homem que rouba pouco é Ladrão,
Homem que rouba muito é Barão,
Homem que rouba muito e esconde,
É promovido de Barão a Visconde"

in "1808"

O Mundo é Plano

"Normalmente, nem se trata de um passado real, mas sim de um passado imaginado e adornado. Essas sociedades concentram toda a sua imaginação no embelezamento desse passado imaginado e apegam-se a ele como a um rosário ou a uma parte integrante do terço das aflições, em vez de imaginarem um futuro melhor e agirem com base nisso."

"Temos de reconhecer que os nossos inimigos nunca poderão derrotar-nos. Só nós podemos derrotarmo-nos a nós mesmos, se mandarmos fora o livro de regras com que regemos há muito, muito tempo."

in "O Mundo é Plano" (pg 490) by Thomas L. Friedman

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O primeiro ser a pisar a lua


Estava na cama com a minha mulher. Estavamos a ter relações sexuais. No mesmo momento que o homem pisou a lua chegamos, também, nós dois. Na verdade, penso que pisamos a lua milésimos de segundo primeiro que esse senhor! A minha mulher primeiro que eu, suspeito. Mas também por uns miseros milésimos. Portanto, uma salva de palmas para a Mrs Ipsilon! O verdadeiro primeiro Ser Humano a pisar a lua!


quinta-feira, 2 de julho de 2009

Massagens

Já lá vão alguns anos desde que as cancelas de bilhetes magnéticos dos comboios foram substituidas por cancelas com leitura de bilhetes sem contacto.
O funcionamento é bastante simples. Basta aproximar o bilhete do local indicado e, se o bilhete for válido, a passagem será concedida. O sistema tem algumas falhas, mas acho que a maior falha é dos clientes do comboio. Todos os dias assisto a uma sessão de massagens com bilhetes no leitor. A técnica é aproximar o bilhete e agitá-lo de um lado para o outro, como se tivesse a fazer uma massagem à maquina, até que a cancela abra... Esta técnica é normalmente praticada por mulheres de todas as raças e feitios. E ressalvo que me chateia um pouco. Porque? Porque uma grande percentagem de vezes dá erro na leitura, de modos que ficamos retidos durante mais alguns segundos até que tentem segunda, terceira ou mesmo quarta vez... Felizmente desistem rápido, mas sem antes mandar umas bocas às máquinas e dizerem que aquilo lhes acontece constantemente, com cara bastante irritada.

Falhas

Falhas... passo a vida a faze-las. Está-me no sangue. Ora é com a namorada, família, ora com uma rapariga qualquer amiga, conhecida ou apenas de vista.... Já não sei o que fazer. Estou sempre a meter o pé na argola e pior que isso é que fico sempre preso na armadilha e de cabeça para baixo.
Valerá a pena continuar? Não há volta a dar... Estou arruinado!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Fita do Agostinho

Agostinho, oriundo das terras de Joana D’Arc, também conhecida como a Donzela de Orléans. É Santa Padroeira de França e foi uma heroína da Guerra dos Cem anos, durante a qual lutou pelos Armagnacs, na longa luta contra a facção dos Borguinhões e os Ingleses.
Comandou um exército de 4000 homens e conseguiu a vitória sobre os invasores. O episódio é conhecido como a Libertação de Orléans (e na França como a Siège d'Orléans). Joana não chegou, muito provavelmente, a conhecer Protugal.
Porque esta história? Agostinho não é santo, nem tanto guerreiro, mas também tem as suas batalhas. Batalhas essas que denomino por “A Batalha dos Cem segmentos” ao longo da qual comandou dezenas, se não centenas de simulações… Esta batalha foi travada em Lisboa – Portugal, mas poderia muito bem ter sido em França, Orléans.

Objectivo

Vou tentar, ao longo do tempo de vida deste blog, contar algumas histórias - umas reais, outras nem por isso - de situações que me marcaram ou de alguma forma me foram especiais.
A periodicidade será de vez em quando. Quando me lembrar, quando me apetecer, quando quiser.