terça-feira, 17 de novembro de 2009

Zorro - O começo da lenda

"Na nova nação americana, os homens brancos controlavam a democracia; em Grande Isle todos a exerciam, menos as mulheres, claro. As peculiares ideias de Laffite pareciam-lhe dignas de consideração. O homem sustentava que os poderosos inventam leis para conservarem os seus privilégios e controlarem pobres e descontentes, em vista do que seria muito estúpido da sua parte obedecer-lhes. Por exemplo, os impostos, que, no fim de contas, eram os pobres que pagavam, enquanto os ricos arranjavam maneira de fugir-lhes. Sustentava que ningém, e muito menos o Governo, podia tirar-lhe uma talhada do que era seu. Diego fez-lhe ver certas contradições. Laffite castigava com chicotadas o roubo entre os seus homens, mas o seu império económico apoiava-se na pirataria, uma forma superior de roubo. O corsário retorquiu que nunca tirava aos pobres, só aos poderosos. Não era pecado, mas sim virtude, despojar os navios imperiais do que era roubado a ferro e chicote nas colónias."

in "Zorro - O começo da lenda" (pg. 344) by Isabel Allende


"Homem que rouba pouco é Ladrão,
Homem que rouba muito é Barão,
Homem que rouba muito e esconde,
É promovido de Barão a Visconde"

in "1808"

O Mundo é Plano

"Normalmente, nem se trata de um passado real, mas sim de um passado imaginado e adornado. Essas sociedades concentram toda a sua imaginação no embelezamento desse passado imaginado e apegam-se a ele como a um rosário ou a uma parte integrante do terço das aflições, em vez de imaginarem um futuro melhor e agirem com base nisso."

"Temos de reconhecer que os nossos inimigos nunca poderão derrotar-nos. Só nós podemos derrotarmo-nos a nós mesmos, se mandarmos fora o livro de regras com que regemos há muito, muito tempo."

in "O Mundo é Plano" (pg 490) by Thomas L. Friedman